4 Jul 2007

abordagem prática da governança de TI

Acompanhando algumas discussões gerenciais sobre desafios da governança de TI, observo que muitos ainda acreditam que uma boa implementação de abordagem seja realizável sob a ótica de implantação de frameworks conhecidos de melhores práticas. A mim me parece que esta visão é um tanto simplista: como poderíamos concordar que um framework de melhores práticas, por si, seria capaz de assegurar que em última análise a operação de TI entrega o que se propõe agregando valor real ao negócio, gerenciando seus recursos da melhor forma, permitindo a gestão e mitigação de riscos e ainda justificando o investimento que se faz nela?

Sim, controle é fundamental. Mas não é tudo. Quem não tem alinhamento estratégico e envolvimento efetivo da alta administração nos processos decisórios de TI, corre o risco de controlar com eficácia o que pouco - ou nenhum - valor agrega ao negócio!

Continuo com a sensação incômoda de que para muitos, o como vem antes do o quê, ainda que involuntariamente. É como destaca o ditado: para quem não sabe onde quer chegar, qualquer ônibus serve. Mas lembre-se: quem não sabe onde quer chega jamais terá condições de avaliar se chegou ou não.

Para quem ainda se sente pouco à vontade com estes conceitos e entorno do tema governança de TI, uma dica: o seminário "Análise e mensuração de resultados da Governança em TI" realizado e promovido pelo IBC Brasil e previsto para acontecer em São Paulo em setembro próximo (dias 19, 20 e 21). Mais informações no site do IBC.

1 comment:

Fernando said...

Sheila,
Agreed. Regras representem um meio e não o fim. O desejo do negócio (C. de Administração, CEO...) deve prevalecer. Mas o que vemos é a inversão dessa obviedade. Por isso achei interessante seu post!
Abraços,
Fernando