Acompanhando algumas discussões gerenciais sobre desafios da governança de TI, observo que muitos ainda acreditam que uma boa implementação de abordagem seja realizável sob a ótica de implantação de frameworks conhecidos de melhores práticas. A mim me parece que esta visão é um tanto simplista: como poderíamos concordar que um framework de melhores práticas, por si, seria capaz de assegurar que em última análise a operação de TI entrega o que se propõe agregando valor real ao negócio, gerenciando seus recursos da melhor forma, permitindo a gestão e mitigação de riscos e ainda justificando o investimento que se faz nela?
Sim, controle é fundamental. Mas não é tudo. Quem não tem alinhamento estratégico e envolvimento efetivo da alta administração nos processos decisórios de TI, corre o risco de controlar com eficácia o que pouco - ou nenhum - valor agrega ao negócio!
Continuo com a sensação incômoda de que para muitos, o como vem antes do o quê, ainda que involuntariamente. É como destaca o ditado: para quem não sabe onde quer chegar, qualquer ônibus serve. Mas lembre-se: quem não sabe onde quer chega jamais terá condições de avaliar se chegou ou não.
Para quem ainda se sente pouco à vontade com estes conceitos e entorno do tema governança de TI, uma dica: o seminário "Análise e mensuração de resultados da Governança em TI" realizado e promovido pelo IBC Brasil e previsto para acontecer em São Paulo em setembro próximo (dias 19, 20 e 21). Mais informações no site do IBC.
4 Jul 2007
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1 comment:
Sheila,
Agreed. Regras representem um meio e não o fim. O desejo do negócio (C. de Administração, CEO...) deve prevalecer. Mas o que vemos é a inversão dessa obviedade. Por isso achei interessante seu post!
Abraços,
Fernando
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