17 Apr 2007

notícias do mundo PJ

Interessante a matéria publicada na edição Online do Jornal Valor Econômico hoje, assinada por Raquel Salgado. Baseada num estudo encomendado pelo Sindeepres (Sindicato das Empregados em Empresas de Terceirização de Serviços) ao economista da Unicamp, professor Marcio Pochmann, os resultados são a constatação de uma realidade que, ao que parece, apenas nossa CLT de 1940 e juristas que ainda a apóiam, insistem em não enxergar.

Segundo a pesquisa, 41,9% dos empregados de empresas de terceirização estiveram em 2005 alocados em atividades fins das empresas. Este fenômeno tem nome, foi batizado de "superterceirização" e para entender sua popularidade crescente basta tomar em conta dois números:
  • 56,5% é o percentual de redução de custo da empresa cliente ao contratar um trabalhador por meio de terceirização ao invés de tê-lo como seu funcionário em regime CLT;
  • 11,7% é o percentual de redução de custo para contratação de um autônomo também em contraste com a contratação direta com carteira assinada
E para fechar este post, um último dado que salta aos olhos: há 20 anos atrás, 4,3% das empresas de terceirização não tinham empregados (vulgas Eu SAs); em 2005, esse número subiu para 30,4% do total. Senhores, ganhar competitividade é preciso, tanto quanto definitivamente regulamentar as novas formas de contratação de trabalho que estão, já há mais de 20 anos, e para ficar.

1 comment:

Anonymous said...

Parabens pela iniciativa.

Vou apoiar e contribuir na medida do possível de minha não tranquila rotina de trabalho.
Concordo com o artigo e sou testemunha da preocupação que empresas de grande porte tem com o assunto.Porem mesmo dedicando tempo e profissionais para "fiscalizar" o assunto, muitas vezes a exposição à essa "moderna" lei é quase que inevitável.

Helio Silva