- Cada empresa calcula o impacto de tudo o que seu negócio usa e deixa para trás no curso de um dia de operação. Do papel usado no escritório, eletricidade, ao combustível nos carros usados para transportar os funcionários para o trabalho, todos deixam para trás algum tipo de resíduo no planeta;
- Seguindo uma fórmula pré-determinada, é possível dimensionar quanto a operação diária de uma empresa requer de produção de dióxido de carbono. Este número é conhecido como créditos de carbono ou créditos de energia renovável.
Colocar preço na demanda de carbono é apenas uma forma de tentar fazer do planeta um lugar melhor, o primeiro passo rumo à energia sustentável. Cada empresa adquire então créditos de carbono em quantidade compatível com seu consumo de energia. E estes créditos se transformam em investimento em projetos de redução de emissão de poluentes e energia renovável.
Do outro lado da linha ficam os projetos ambientais, que devem buscar um selo de certificação verde como parte do seu processo de qualificação para receber investimentos oriundos dos créditos de carbono. Nos Estados Unidos, estes RECs - Renewable Energy Credits - são verificados e certificados, entre outras, por entidades como a Green-e.
A boa nova é que aqui em terra brasilis, a BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) passou a suportar a comercialização destes créditos, inclusive apoiando o lançamento do website Mercado Carbono, com informações sobre negócios na área ambiental, desenvolvimento sustentável e combate ao efeito estufa. O objetivo é promover o encontro entre quem produz e quem desenvolve projetos de responsabilidade ambiental com investidores, empresários e cidadãos. Estimado em US$ 30bi anuais, este mercado de créditos de carbono é ainda pouco conhecido dos brasileiros.
Conheça mais sobre este tema explorando os links deste post e ajude a divulgar esta idéia. O planeta agradece!